no antro da maldade,
do sofrimento,
do pesar,
do penar,
no antro dessas coisas todas inacreditávelmente más,
sinto uma paz misturada com mágoa.
relembro-me, sem parar,
de ti.
do quanto sofreste,
do quanto amaste,
do quanto sonhaste,
e do quanto, em mim,
deixaste tudo aquilo que querias.
pai,
quem me dera que aqui estivesses para podermos partilhar as coisas mais insignificantes da vida,
mas também as mais importantes.
é por ti que continuo,
é por ti que continuamos.
(a depositar imensa pressão sobre ti, sobre o teu legado, a tua pessoa, o teu riso, o teu amar)